A maneira mais fácil e mais segura de vivermos honradamente, consiste em sermos, na realidade, o que parecemos ser. (Sócrates)
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domingo, 24 de março de 2013

Nova Antologia de Poetas Alentejanos - Laranjeiro




No passado dia 16 de Março, os Jograis do Alentejo apresentaram a "Nova Antologia de Poetas Alentejanos", no Laranjeiro.

As viagens, o transporte dos equipamentos e respectiva montagem, são cansaços que se esquecem, quando se vê uma sala que se enche de gente boa, que ama Portugal, o Alentejo, o Cante, a Poesia, a Música e a Pintura.
De realçar o empenho da Junta de Freguesia do Laranjeiro e a simpatia de todas as pessoas que faziam parte da organização, convergindo no sentido de que tudo corresse o melhor possível. E assim foi.
Mais uma vez, ao longo de mais de  três horas de espectáculo, celebrámos a poesia, a música, a pintura... numa palavra, a Cultura. É esta a nossa forma de intervir, neste país que ainda é e sempre será nosso.
Aqui ficam alguns momentos:


























































apresentação:

António Ramos 
Mara Figueiredo (presidente da Junta de Freguesia do Laranjeiro)
Eduardo Raposo (Direcção da Obra)


poesia dita:

Ana Pereira Neto
Eduardo Raposo
Margarida Morgado
Teresa Cuco


Mª Vitória Afonso
Luís Ferreira


poesia cantada:

Arlinda Mártires e Carlos Bull
Francisco Naia e Ricardo Fonseca
João Cágado e Manuel Dias
Paulo Ribeiro

poesia pintada:

Manuel Casabranca


convidados especiais:

Grupo Coral Etnográfico Amigos do Alentejo
Grupo Coral Feminino Recordar a Mocidade

poetas ditos/cantados:

Arlinda Mártires
Eduardo M. Raposo
Fernando Correia Pina
Hugo Santos
Jao Suão
João Cágado
Manuel Dias
Paulo Ribeiro


fotografia:

Ana Pereira Neto
José Inácio Santana Nobre
Teresa Cuco



deixo-vos com alguns momentos musicais desta sessão:



Horizontes Planos

Como quem lavra sementes
com o suor quente das mãos
sinto aqui o Alentejo
no cansaço da solidão

como quem olha ao redor
até onde a vista alcança
sinto no peito o calor
deste Alentejo que é esperança

Sinto aqui o Alentejo
seco 
do som das ceifeiras
na calma que tanto desejo
ouço ao longe 
o som das ribeiras

ai sonho meu que foste ao longe
tentar a sorte perdida
dou graças pela minha vida

ai sonho meu que foste ao longe
buscar a água sofrida
sê Alentejo- Seara e Vida-


ai sonho meu que foste ao longe...

sinto ao Norte um gelo soturno
as mãos de um verde maduro

e se um dia o Alentejo morrer 
de sede cantada não há-de ser...

(João Cágado/Manuel Correia Dias)



Paulo Ribeiro

(nota: embora o Paulo Ribeiro tenha estado presente, o video que se segue não corresponde ao evento do Laranjeiro)









Francisco Naia


(nota: embora o Francisco Naia tenha estado presente, o video que se segue não corresponde ao evento do Laranjeiro)





Até breve.


(Teresa Cuco)